quarta-feira, 4 de março de 2009

TROCA DE COMPONENTES DA BICICLETA

Muito mais do que componentes da bicicleta, peças como: o espigão do selim, selim, avanço do guiador, rodas, garfo e guidão tornam-se materiais de apreciação pelos apaixonados das duas rodas. Pois bem, a troca de alguns componentes é muito comum; às vezes pela estética, às vezes pela necessidade (tamanho ou ergonomia). Cada um tem os seus motivos para as trocas, às vezes as trocas podem ser simplesmente para nos fornecer ânimo para o treino.
Alguns cuidados no entanto devem ser tidos em conta para que uma simples troca de peça não se torne numa dor de cabeça, ou até mesmo para que não provoque uma lesão grave.
Por exemplo, a troca do espigão do selim deve merecer atenção em relação ao seu recuo. Se pensarmos cada espigão de selim possui uma curva característica próximo de onde é afixado o selim, ou em alguns casos “raros” esses espigões são o que chamamos de grau zero; não possuem recuo. E é aí que devemos ter atenção. Se possui um quadro com um espigão original e vai realizar a troca, procure o que mais se assemelha ao seu para que não comprometa a geometria do seu quadro. Por exemplo: se possuir um espigão que de fábrica tem um grande recuo, esse recuo está relacionado a geometria do quadro; então se troca por um zero grau por exemplo, talvez em NENHUMA posição do carrinho (nem todo na frente ou todo para trás) o espigão ofereça uma correta aplicação de força nos pedais, bem como conforto ao pedalar.

São aspectos como este que na maioria dos casos quando se troca algum componente da bicicleta devem ser tidos em conta. São também aspectos como este que nem sempre são referidos nas lojas em que adquirimos o nosso material e por vezes acabamos por gastar mais do que tavamos à espera porque em vez de comprarmos um componente ajustado as nossas necessidades acabamos por fazer uma má compra e então ai temos que voltar a gastar dinheiro pra comprar o adequado...

Por Marcelo Rocha

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